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Procinéticos para Dispepsia funcional: Ensaios Controlados Randomizados.

Rapat Pittayanon, MD, Yuhong Yuan, MD, Natasha P Bollegala, MD, Reena Khanna, MD, Brian E. Lacy,

MD, FACG5, Christopher N. Andrews, MD, Grigorios I. Leontiadis, MD, PhD, FACG and Paul Moayyedi,

MB, ChB, PhD, FACG



A dispepsia functional (DF) é uma distúrbio gastrointestinal comum, reconhecido

como multifatorial, de difícil tratamento e com impacto negativo na qualidade de

vida. A dismotilidade gastrointestinal tem sido implicada na fisiopatologia da

dispepsia functional e 80% dos pacientes referem sintomas após a alimentação. A

melhora do esvaziamento gástrico com o uso de procinéticos pode melhorar os

sintomas dispépticos, incluindo a sensação de plenitude pós-prandial e dor

epigástrica. No entanto, o papel dos procinéticos no tratamento da DF não está claro.

A porcentagem média da melhora dos sintomas foi 40% no grupo procinético

comparado a 26,1% no grupo placebo. Houve significante melhora dos sintomas

globais da dispepsia functional com os procinéticos e o número necessário para tratar

de 7, com significante heterogeneidade.

Comparando o número necessário para tratar (NNT) dos agentes procinéticos com

outros tratamentos para dispepsia functional, como IBP e antidepressantes tricíclicos

foram: para procinéticos o foi de NNT 12, relativo aos agentes procinéticos, não

incluindo a cisaprida; para o IBP o NNT foi de 10 e para o antidepressantes tricíclicos

o NNT foi de 6.

Eventos adversos (EAs) foram encontrados em 29,3% dos pacientes randomizados

para o grupo procinético comparado a 30,8% dos pacientes do grupo placebo em 17

estudos (n=3.811). Não houve associação entre um específco procinéticos e EA, com

exceção da cisaprida. Os EAs mais comuns foram diarréia, desconforto abdominal e

náusea.

Na comparação entre procinéticos versus domperidona a qualidade de evidência é

muito baixa tanto para os desfechos primários quanto para EAs, devido a risco de

vieses nos desenhos dos estudos e imprecisão dos EAs.

Cisaprida, acotiamida e tegaserode foram identificados como os agentes procinéticos

individuais mais efetivos comparados ao placebo. No entanto a cisaprida não foi

recomendada por estar associada ao risco de arritmia. Existe boa evidência para

apoiar a eficácia de tegaserode e acotiamida versus placebo e uma tendência para

benefício de itoprida para os sintomas de DF. No entanto não existem evidências

suficientes para concluir qual o procinético mais eficaz.

Os agentes procinéticos parecem ser uma opção de tratamento razoável para

pacientes com DF que não responderam a outras terapias.

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